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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

NATAL NOS TRÓPICOS

Passado um mês do natal, resolvi voltar ao assunto pois no final do ano temos mais um e assim seguirá até o final dos tempos. Agora é a hora de pensarmos sobre isso, não dois meses ou dois dias antes.
Esclarecendo que eu não tenho nada contra o natal e as decorações natalinas, nem tampouco contra quem trabalhou muito na implantação das decorações nos últimos anos.
Dito isto, vamos conversar sobre Turismo e decoração natalina.
Nos finais de ano inicia-se sempre uma campanha mundial, nacional, estadual, regional e local a favor das decorações natalinas. Em nosso estado a “meca” do natal e suas decorações é Gramado. Todo mundo quer ser Gramado quando crescer. Bem, mas se já existe Gramado que sabe fazer estas decorações e tudo relacionado ao natal com grande maestria será que precisamos de outras cidades que façam o mesmo? Se a resposta for não: ótimo, então vamos visitar Gramado neste período de festas e aproveitar a beleza e a variedade de espetáculos.
Bem, se a resposta for sim: temos um problema a ser resolvido.
Se lá na serra a única cidade que se aventurou a tentar igualar-se a Gramado foi a sua vizinha Canela. Parceira de muitos outros eventos e iniciativas, Canela sempre se contentou em complementar o que faltava em Gramado, formando assim uma bela e vitoriosa dupla. Gramado e Canela, nunca Canela e Gramado.
Voltando ao fato. Canela abordou o mesmo tema, Natal, de uma forma diferente, ou seja, deu uma roupagem nova a um modelo antigo.
Não vou entrar no mérito da decoração feita em Torres anteriormente, não acho relevante, até porque o gosto é pessoal e por isso subjetivo. Mas vamos ao que interessa: nós temos condições de fazer algo no nível de Gramado ou Canela? Tenho certeza que hoje não temos, pois não temos nem dinheiro, nem know-how, nem infraestrutura, nem vontade política, nem força empresarial para isso.
Podemos, com força da iniciativa privada e com alguma ou nenhuma ajuda da prefeitura (que acho que não tem que ajudar mesmo, apenas apoiar e incentivar), fazer alguma coisa parecida com o que já estava sendo feito. Ou seja, uma decoração pobre e sem conceito claro.
Uma vez, se fez ou se tentou fazer uma decoração baseada no veraneio do Papai Noel, ou seja, um modelo diferente do que se faz em todas as cidades e com um conceito bem claro e harmonizado com a vocação da cidade.
Vamos as ideias para ajudar a solucionar o problema:
Poderíamos aproveitar a praça da Igreja Santa Luzia onde funcionou este ano a feira de natal solidário. Neste lugar poderia ser concentrada toda a decoração que antes era espalhada pelas avenidas da cidade. Certamente ficaria muito melhor.
Outra solução, esta mais inovadora, seria decorar toda a beira mar com inspiração no natal tropical, isso se o foco não for apenas o público interno.
Acredito que existam outras dezenas de boas ideias para o problema “Natal em Torres”, só falta vontade e/ou interesse dos gestores público e privado.

Ah! Falta também discutir sobre o assunto antes (bem) antes do próximo natal!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

HOTEL MAIS PERIGOSO DO MUNDO

Não tem piscina, não tem restaurante, não tem serviço de tipo nenhum. Você mesmo faz a sua comida e lava a sua louça. Esse é o hotel mais perigoso do mundo, porém o título ficaria melhor desse jeito: Frying Pan, o pior hotel do mundo!
Acontece que o lugar é um Farol abandonado da guarda costeira, fica a 34 milhas da costa da Carolina do Norte, está cercado por tubarões e em um corredor de ventos com frequente passagem de furacões. Para completar, Frying Pan significa frigideira em inglês.
O hotel fica em uma plataforma de 85 pés de altura no Atlântico Norte. Esta plataforma foi reciclada em 2010 por Richard Neal, um vendedor de software, que gastou mais de $ 100,000 dólares para reparar paredes corroídas, atualizar o sistema elétrico, refazer o encanamento, e reformar os sete quartos.
O hotel tem capacidade para oito pessoas - desde que os hóspedes sejam corajosos o suficiente para fazer a viagem em Helicóptero ou de barco da estação.
Neal diz que nunca quis criar um resort, seu plano era oferecer aos viajantes um destino único onde poderiam mergulhar, pescar e observar o pôr do sol fora do alcance dos aborrecimentos cotidianos.
Os hóspedes também podem explorar a área com Jet Skis ou flutuar acima da torre por cintas em um paraquedas amarrado ao heliporto. O pacote para três dias nesta maravilha de hotel custa cerca de R$ 2000,00 confortavelmente em camas de solteiro, que pertenciam aos soldados da guarda costeira.
Claro que o principal atributo do hotel não está em sua periculosidade, mas na abundância de peixes da região. Sendo assim seu principal público são os aficionados por pesca esportiva. Neal diz que existe cerca de 50 espécies diferentes de peixes e lagostas nos recifes ao redor da base da torre.
Como diz aquele ditado “nem tudo está tão ruim que não possa piorar”, existe um outro hotel também rotulado como o mais perigoso do mundo. É o Nature Vive Skylodge, um hotel suspenso a 400 metros sobre o Vale Sagrado de Cuzco, no Peru.
O Nature Vive Skylodge descreve-se como um “destino único”, e a verdade é que poucas vezes a expressão terá caído tão bem a um hotel. Ele está suspenso, como um ninho de condor, na parte montanhosa do vale peruano.
O destino é tão único que apenas alguns conseguirão chegar até lá. Os visitantes têm de escalar os 400 metros até às instalações do hotel – ou utilizar uma tirolesa para esse efeito.
O Skylodge é composto por três cápsulas transparentes que podem acomodar até oito pessoas, cada suíte mede seis metros por 2,5 metros e tem paredes de policarbonato transparentes, presas por uma caixa de alumínio. Assim, os visitantes podem ter uma vista de 300º sobre o vale. Cada quarto individual pode abrigar quatro pessoas e, apesar de tudo, há alguma privacidade, devido às cortinas opacas entre as zonas de dormir. O banheiro é, por outro lado, está à frente da parede exterior da estrutura suspensa, o que dá ao visitante a possibilidade de ter uma noção perfeita do espaço à volta – o que não é habitual num WC.
Cada quarto tem ainda uma pequena sala de jantar, ainda que a maioria dos visitantes prefira o terraço – e com razão. Uma noite neste hotel suspenso custa cerca de R$ 1.500,00, já com jantar, almoço e bebidas incluídas. Dificilmente, porém, um visitante fica para o segundo dia.

Aventureiros de plantão, aproveitem as dicas!