Pesquisar este blog
sexta-feira, 26 de abril de 2019
segunda-feira, 22 de abril de 2019
domingo, 21 de abril de 2019
sábado, 20 de abril de 2019
sexta-feira, 19 de abril de 2019
quinta-feira, 18 de abril de 2019
sexta-feira, 12 de abril de 2019
SULCANDO OS ARES DO PASSADO
O envolvimento de Torres com o mar iniciou
desde que os primeiros habitantes por aqui chegaram e ficaram ou passaram.
Mas o envolvimento com o céu, quando será
que começou?
Não, não foi com a chegada dos
primeiros balões.
Sabe-se que o torrense do século passado
se voltou para o céu para observar a chegada de um pequeno avião. Isso
aconteceu quando se comemorava os 100 anos da independência do Brasil, mas o avião
não era brasileiro, ele era chileno!
Em 1922, "...sulcando os ares, no dia
9 de setembro, fez aterrissagem na praia do norte desta vila o aviador chileno
Diego Arocena, portador de uma mensagem do presidente da república Chilena ao
Dr. Epitácio Pessoa."
De acordo com relatos da época, os
"viajores" foram recebidos pelas autoridades da cidade, a banda do
maestro Ramos, e por boa parte dos cerca de 700 habitantes. Eles foram saudados
com "espoucar" de fogos de artifícios e muitos "vivas" ao
som da banda local.
Imaginem a cena há cem anos,
foi um acontecimento!
Tanto foi, que ficou registrado na memória
dos habitantes e assim repassado, através da história oral contada pelo
ex-prefeito Moysés Camillo de Farias ao historiador Guido Muri.
Nestes tempo todo muita coisa
mudou na pacata vila de São Domingos das Torres, mas a paixão pelos ares,
iniciada com aquela visita, permanece viva até hoje.
Hoje os balões, os parapentes, paragliders,
helicópteros e os pequenos aviões disputam com os pássaros os olhares do povo
para os céus da cidade.
E esse olhar para o alto é cada vez mais
frequente.
Diariamente se vê balões colorindo as
nossas manhãs, algo que há duzentos anos nem se imaginaria. Se bem que em 1934,
muitos viram a passagem do famoso Graf Zeppelin por nosso céu em sua viagem
rumo a Buenos Aires.
Mas a principal, pelo menos para os
torrenses de então, e mais ruidosa aparição nos ares foi a do avião chileno.
Conforme relatam os historiadores, a
passagem do avião com seus tripulantes aqui por Torres foi tão significativa
que as autoridades ofereceram uma festa em sua homenagem.
O clube republicano Júlio de Castilhos
deve ter sido o local do baile oferecido aos visitantes. Sem dúvida a banda do
maestro Ramos, embalou aquela noite festiva.
E ao que se sabe até a partida do
aeroplano não foi menos ruidosa.
O tempo e os ventos daquelas época do ano
não eram muito favoráveis a decolagem. Foram várias tentativas frustradas.
A cada dia de tentativa abortada, se fazia
uma noitada de festa. E assim aconteceu até o voo derradeiro. Na verdade esse foi
outro acontecimento.
O bombo da banda do maestro chamou toda a
população para a praia grande e entre rojões e música ... “o pássaro metálico
subiu rugindo e desapareceu na direção de Sombrio, mas não sem antes se despedir-se
da população dando voltas sobre a vila.”
Fonte: Remembranças de Torres de Guido
Muri.
quarta-feira, 3 de abril de 2019
OVNIS NOS CÉUS BRASIL
Essa história de ÓVNI sempre me fascinou, deve ser porque eu saio fora de
órbita às vezes, em pensamento é claro. Mas eu volto!
O problema é que muitos encaram
isso como coisa de louco ou de gente esquisita, o que muitas vezes não deixam
de ter razão. Mas não é que isso virou um tipo de turismo! Turismo ufológico.
Sim, existem até empresas que montam pacotes com roteiros pelo mundo em busca
de abduções, desenhos enigmáticos, luzes esquisitas, histórias de avistamentos
de discos voadores e até de seres extraterrestres, enfim, em busca de locais
com incidência desses fenômenos.
O grande propulsor desse
turismo é a curiosidade humana, em diferentes regiões do planeta existem
histórias que embalam o imaginário atraindo um grande contingente de pessoas.
Um dos lugares mais famosos mundialmente é Roswell, no Novo México (sul dos
Estados Unidos), além de ter sido cenário dos mais intrigantes e emblemáticos
casos de ufologia, a cidade abriga três museus voltados ao tema.
Além de Roswell, existe
uma série extensa de lugares onde o turismo anda sempre aquecido por óvnis. Os
principais são: Cerro Uritorco (Argentina), Nazca e Ica (Peru), Ilha de Páscoa
(Chile), as pirâmides de Chichen Itzá (México), as pirâmides do Egito e
Stonehenge (Inglaterra).
No Brasil, o turismo
ufológico, ainda é incipiente, há poucas empresas especializadas nesse tipo de
turismo, embora o país tenha um dos mais ricos circuitos para quem busca esse
tipo de viagem. São céus e estradas de lugares como Itapoá (SC), Chapada
Diamantina (BA), Peruíbe (SP), Quixadá (CE), São Thomé das Letras (MG), Chapada
dos Veadeiros (GO), Ilha de Colares (PA) e Minas do Camaquã (RS).
Todos têm grande
incidência de eventos ufológicos, porém, Peruíbe, uma cidade do litoral de São
Paulo, foi a primeira cidade do país a explorar o turismo ufológico. De acordo
com a prefeitura do município,
Peruíbe é a primeira cidade
do país a explorar o turismo ufológico. Após os relatos de várias ocorrências,
aparecimentos, eventos inexplicáveis, e até mesmo relatos de abduções, a
prefeitura decidiu implantar há sete anos o primeiro roteiro de turismo ufológico
do Brasil. A ideia buscava não somente explorar os estudos e acontecimentos
ufológicos, mas também dar mais visibilidade às belezas naturais da cidade.
Além disso Peruíbe mescla o
turismo ufológico com o turismo de eventos, realizando, também, anualmente o
Encontro Ufológico, que reúne especialistas e pesquisadores do assunto,
apresentando ao público palestras e exposições sobre o tema.
"O passeio começou a
ser feito nos anos 2000, quando as autoridades locais e pessoas interessadas no
assunto perceberam que o município registrava uma grande quantidade de supostas
aparições de OVNIs, o que motivava eventos como congressos ufológicos. “Nos
veio a ideia: se as pessoas normalmente pagam por um roteiro turístico, os
interessados [em ufologia] pagariam por um roteiro ufológico”, conta o
secretário de turismo de Peruíbe, Eduardo Ribas.
O roteiro está tão
consolidado que é só procurar as agências de turismo de Peruíbe, que todas oferecem
o roteiro que inclui hospedagem na cidade, além de um acampamento na praia da
Barra do Una, para observação do céu (e, com sorte, de um OVNI). Outros locais
são o terreno do último pouso e o Portal da Serpente, que segundo os moradores,
é utilizado uma vez por ano por extraterrestres que querem visitar a Terra.
Fontes: Sites do Metro Jornal;
G1/Globo; Fenomenum; GauchaZH/Clicrbs; Divulgação/History Channel; Santa Portal;
Gazeta do povo.
Assinar:
Postagens (Atom)