No creo en brujas, pero que las hay, las hay! Este é um ditado retirado
do livro Dom Quixote de Miguel de Cervantes e parece que combina muito bem com
o texto a seguir.
Não é que o seu Alfredinho se manifestou para os caçadores de fantasmas
brasileiros! E mais, foi constatado, através da filmagem, uma pessoa andando
atrás do vigia do Centro Municipal de Cultura. Esta é uma das duas únicas
aparições filmadas pelos caça-fantasmas.
Vi as três partes das filmagens dos caça-fantasmas e confesso que fiquei
impressionado com a aparição. Mas não tem como afirmar se é verdadeira ou não.
O pessoal que estava lá confirmou que não havia mais ninguém além deles.
Portanto o “sujeito” que aparece passeando atrás do vigia não era para estar
lá, ou era?
Bem, embora convidado a aparecer pela caça-fantasmas, digamos que não
precisava ser tão explícito. Mas o fato é que ele apareceu e se vê nitidamente
(demais até para um fantasma) um homem baixo, com as mãos para trás, caminhando
lentamente e passando por trás do vigia, enquanto este conversava com a
caça-fantasmas.
Isto aconteceu logo no início da visita noturna dos caça-fantasmas ao
centro de cultura. Normalmente, estas pessoas que investigam os fenômenos
paranormais, possuem várias parafernálias que os auxiliam a identificar,
documentar e até se comunicar com os “do além”. Mas os caça-fantasmas
tupiniquim vieram só com câmera filmadora e um medidor de Campo
eletromagnético, que muito trabalhou “bipando” o tempo inteiro.
Os caça-fantasmas iniciaram seu trabalho pelo hall de entrada do
auditório, onde ocorreu a aparição, que eles não notaram no momento da
filmagem. Só foram observar a aparição tempos depois ao serem contatados por
uma pessoa que viu e os avisou. Ou seja, algo surreal mesmo. Diferentemente de
como ocorre com os caça-fantasmas legítimo, os nossos não reveem as filmagens
em busca de fatos ou sons que não foram notados ao vivo.
No canto do palco, no mesmo local que estava o meu computador (do fato
relatado na semana passada), o medidor de campo eletromagnético bipou
freneticamente, indicando alguma presença, que segundo a caçadora de fantasmas
poderia ser o seu Alfredinho. Na dúvida, duvidamos!
Outro lugar de destaque foi o corredor que leva aos banheiros, onde
várias aparições foram vistas quando o cinema funcionava no local. Muitos bips
no medidor ao longo do corredor e um susto no rapaz que filmava. Parece que viu
alguém entrando no banheiro, só ele viu!
Enfim, depois de mais alguns bips e conversas com os “ausentes” os
caçadores encerraram a caçada, que segundo eles foi muito interessante. E para
vocês matarem a curiosidade e comprovar com seus próprios olhos é só digitar “fantasma
em torres rs” no Google que aparecerá o link para os caçadores de fantasmas.
Para encerrar este assunto, não posso deixar de contar sobre a outra
aparição famosa do centro de cultura: a mulher de branco. A mulher de branco é um
clássico em assombração, tem uma em cada recanto do país, mas essa é nossa e
autêntica.
Numas destas noites de trabalho, o vigia, estava no salão do auditório e
ouviu um barulho de passos do seu lado e indo em direção a porta. Meio
atordoado o vigia não pensou muito e correu em direção a porta de saída do salão. Olhou
para a porta (de vidro) e viu um vulto branco de mulher correndo em direção
ao corredor dos banheiros. Por impulso, ele foi atrás do vulto pelo corredor
escuro rumo aos banheiros. Ele ainda ouvia os passos de alguém correndo quando
parou em frente a uma porta fechada. Como estava muito escuro, voltou para
acender as luzes. Quando chegou ao lado da porta notou que ela estava trancada
pelo lado de fora com um grande cadeado, não havia a mínima chance de alguém
(vivo) por ali passar.
Contam que o vigia, naquela noite, passou as últimas horas de serviço
bem próximo a porta de saída do prédio dizendo: No creo, pero que las hay, las hay!
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