Não me contive e senti a
necessidade de escrever sobre a preparação para mais um verão que está
chegando. Comecei a escrever e notei que algo me soava familiar. Então fui
buscar em minhas colunas anteriores e algo parecido com o que estava
escrevendo. Para minha surpresa (nem tanta assim) encontrei uma coluna no ano
de 2012, quando do início do mandato da prefeita de Torres. Bem, como nada
mudou, resolvi reeditá-la só modificando o final. E aí está!
“As
férias estão próximas fazendo com que a hotelaria, o comércio em geral e as
prefeituras dos municípios marítimos tomem providências para que os visitantes se
sintam bem em suas cidades.
Isto
foi escrito em 1985, há 30 anos, pelo saudoso jornalista e escritor Francisco
Raupp. Desde muito antes de Raupp dizer essas palavras, cultivamos o hábito de
nos prepararmos para o verão. Fazendo isso nos preparamos, também, para receber
os visitantes, turistas ou veranistas. Sempre foi assim e certamente isso
começou com Picoral e seu Balneário.
As
casas estão sendo abertas. Os apartamentos recebem a luz do sol. O comércio se
prepara com estoques de produtos, e os quiosques da beira mar começam a receber
os primeiros turistas.
A
temporada do verão está prestes a começar.
O
natal está próximo assim como o ano novo, e tudo passa muito depressa.
Será
que vai chover mais do que o ano passado?
Será
que virão os Argentinos?
O
verão vai ser quente ou mais ameno?
São
tantas perguntas e poucas respostas. O certo mesmo é que com ou sem as
respostas a cidade e os moradores enfrentam a nova temporada com esperança e
algumas certezas.
Uma
das certezas é que a economia da cidade depende do sucesso do veraneio. Outra
certeza é que no ano que vem as esperanças serão renovadas. Mais uma certeza: é
que sempre foi assim.
Acrescento
a essas certezas a de que ainda vai demorar muito para modificarmos este estado
de coisas. A mudança mexe com a nossa cultura. E para modificá-la precisa-se de
tempo, bastante tempo.
Porém
é necessário um início. Quem sabe agora, com um novo governo, um novo ano e
quem sabe uma nova mentalidade e um novo modelo. E finalmente, uma nova esperança.
”
Como nada mudou, renovemos, pois,
nossas esperanças no porvir.
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Referências
RAUPP,
Francisco. Do Alto da Torre.Porto Alegre: Editora Movimento, 1985.
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